sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Procura-se uma solução...

Ao analisar o artigo da Prof. Maria Lins, intitulado de: Formação do Educador e a Questão da Ética, deparei-me com questões realmente complexas. Acho que não só os educadores como os próprios educandos adquirem os seus princípios primariamente, e principalmente, em seus lares. Assim sendo, como remar contra a corrente e formar eticamente e moralmente cidadãos que possuem como referências pessoas sem moral?

Recentemente, o caso de uma professora dançando vulgarmente em uma casa de shows de Salvador ganhou audiências elevadas na Internet e programas de sensacionalismo. Daí parte-se o já afirmado anteriormente, é necessário uma disciplina para ensinar ética na graduação, ou surgir uma pós-graduação em ética para educação? Sinceramente, acho q isso vem de “berço” e que podemos sim, discuti-la e aperfeiçoá-la no ambiente acadêmico, mas, existem princípios claros e universais de ética e moral presentes na consciência de cada cidadão.

Ainda no contexto atual, onde a violência emergiu espantosamente nas ruas de Salvador motivada por uma transferência de um marginal para outro estado, uma observação merece destaque, a idade dos marginais mortos em confronto com a polícia. Jovens de 18, 23 anos...incrivelmente envolvidos com o mundo paralelo do crime desde crianças, certamente. E aí surge novamente a pergunta: - Cadê os pais deste jovens? Como educar homens que passam a maior parte do tempo em uma realidade onde a educação é sinônimo de fraqueza e submissão? Onde o apoio financeiro e valorização pessoal que encontram partem dos inimigos do Estado? É realmente complicado...

Por fim, queria deixar uma dica de música que reflete brilhantemente as nossas questões sociais: O MEU PAÍS (Zé Ramalho)

Abraço!

Um comentário:

  1. Muito bem Fábio, o comentário é muito pertinente...Deveria fazer jornalismo...Gosta de fotografar e agora faz comentários interessantes, isso é bom. Grande Abraço
    Saudades
    Michelli

    ResponderExcluir

Pesquisar